Polícia prende em Divinópolis trio que ‘recondicionava’ queijos vencidos e mofados para venda
Nos fundos da empresa foram localizadas várias ferramentas usadas para ralar e reprocessar o queijo e uma espécie de “banheira”, com vários queijos aparentando mofo e podridão
Por Helem Lara
14 de Novembro de 2024 às 13:04
Dois homens, de 55 e 64 anos, e uma mulher de 41 anos foram presos suspeitos de falsificação e adulteração de produtos em Divinópolis. Eles comercializavam queijos recondicionados em má condição.
A Polícia Militar recebeu denúncia de que uma empresa vendia queijos e outros produtos derivados do leite que eram recolhidos em supermercados de Minas Gerais. Os produtos estavam vencidos ou estragados. Esses alimentos eram reprocessados e vendidos novamente à população.
Uma equipe policial foi até um prédio indicado na denúncia no bairro Ipiranga. Lá os militares encontraram grande quantidade de queijo ralado, que estava em uma “sala de frios”, alguns sem identificação e outros com etiquetas em nome de outra empresa. Nos fundos da empresa foram localizadas várias ferramentas usadas para ralar e reprocessar o queijo e uma espécie de “banheira”, com vários queijos aparentando mofo e podridão. Esses alimentos estavam marinando em uma substância a sal.
Também foram apreendidos no local vários sacos de queijo ralado já embalados e prontos para o comércio, além de ferramentas diversas, produtos químicos, duas banheiras utilizadas no processo de secagem e mistura. Foram apreendidos, também rótulos da empresa e balanças. Em outro cômodo da empresa foram encontrados caixotes com vários produtos com validade vencida e com embalagens estufadas em uma câmara de resfriamento.
O Serviço de Inspeção Municipal (Semac) de Divinópolis foi acionado e realizou a apreensão dos produtos. A estimativa é de mais de 5 toneladas apreendidas.
Enquanto a PM estava no local, um entregador chegou com duas sacolas de queijos impróprios para consumo, que foram vendidos para a empresa que falsificava os rótulos. O homem de 64 anos e a mulher de 41 anos, responsáveis pela empresa que adulterava os produtos, e um homem de 55 anos, responsável pela venda dos materiais de origem duvidosa foram presos.
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